quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Hoje ela é quase peça de museu. Exceto os colecionadores e os djs, que usam versões específicas e de alta tecnologia, são pouquíssimos os que ainda têm a boa e velha vitrola, em plena era do iPod. Mas a invenção foi uma das primeiras formas de entretenimento caseiras, e sua criação não apenas mudou a forma de se ouvir música como possibilitou o desenvolvimento da indústria fonográfica, responsável por lançar ídolos há quase um século.
Tudo começou com um dos mais importantes inventores do século 19, o norte-americano Thomas Edison. Em seu currículo, há, entre outras conquistas, a invenção da lâmpada. Pesquisando outros inventos, o telégrafo e o telefone, Edison teve a idéia de gravar os sons. Primeiro tentou usar papel para registrar as ondas sonoras, como no telégrafo, sem sucesso. Em seguida teve a idéia de forrar um cilindro com uma folha de metal. Estava criado o fonógrafo, em 1877. Alexander Graham Bell pegou o invento de Edison e levou-o mais longe, criando o gramofone, usando cera em lugar de metal nos cilindros, entre outros aperfeiçoamentos. A terceira e importante colaboração para a criação da vitrola foi a de Emile Berliner, que inventou o disco, patenteado em 1896. No início, a vitrola era item de poucos endinheirados e, ao lado do piano, fazia a festa nos salões da burguesia. Depois que o aparelho se popularizou, os vinis começaram a invadir as casas em todo o mundo, tornando a música acessível e criando gerações de aficionado.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

máquina datilográfica



A máquina de escrever, máquina datilográfica ou máquina de datilografia é um instrumento mecânico, electromecânico ou eletrônico com teclas que, quando premidas, causam a impressão de caracteres num documento, em geral de papel.

O método pelo qual uma máquina de escrever deixa a impressão no papel varia de acordo com o tipo de máquina. Habitualmente é causado pelo impacto de um elemento metálico, com um alto relevo do carácter a imprimir, numa fita com tinta que em contato com o papel é depositada na sua superfície.

No fim do século XX tornou-se rara a utilização de máquinas de escrever na generalidade das empresas e na utilização doméstica, sendo substituídas pelo computador, que, com processadores de texto, possibilitam efetuar o mesmo trabalho de modo mais eficiente e rápido.

O profissional especializado em usar a máquina de escrever é chamado de datilógrafo.
História
A invenção de um primitivo dispositivo de escrever mecanicamente é atribuída a Henri Mill em 1714.

O italiano Pellegrino Turri introduziu, em 1808, o sistema de Teclado. Posteriormente, o mecânico norte americano Carlos Thuber criou um modelo aperfeiçoado, com maior rapidez de escrita (1843). Outros nomes como os do norte-americano Burth, o inglês Jenkins, e o francês Pogrin, colaboraram para o aperfeiçoamento da máquina.

As primeiras máquinas imprimiam apenas em caracteres maiúsculos. Foi Brooks quem conseguiu a impressão dos caracteres maiúsculos e minúsculos.

A última fábrica que produzia máquinas de escrever não elétricas, a Godrej and Boyce em Bombaim, Índia, encerrou em 2011, depois de ter vendido menos de 1.000 exemplares no último ano, definitivamente tornou-se numa peça de museu.
A máquina de escrever brasileira

A invenção de um dispositivo mecânico de escrita no Brasil é atribuída ao padre Francisco João de Azevedo, nascido na Paraíba do Norte (atual João Pessoa) em 1827 e falecido em 1888. Professor de Matemática do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, integrante de uma família em que existiam mecânicos, constrói um modelo de máquina de escrever que apresentou na Exposição Agrícola e Industrial de Pernambuco em 1861, e na Exposição Nacional do Rio de Janeiro, em fins do mesmo ano, sendo premiado com a Medalha de Ouro.